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Uma coluna teve acesso à sentença, que corre em segredo de Justiça, aplicada contra Dado Dolabella por agredir a atriz Luana Piovani em 22 de outubro de 2008, na boate 00, na Gávea. Ao contrário do que disse o ator da Record e seu advogado, Michel Assef Filho, Dado foi condenado a dois anos e nove meses de reclusão em regime aberto.

O ex-namorado de Luana Piovani disse, em entrevista, no final do dia desta quarta-feira, que sua pena era apenas fazer parte de um grupo reflexivo de homens agressores e assistir a um vídeo sobre violência doméstica. De fato, a juíza Ane Cristine Scheele Santos, do 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar, inclui a participação neste grupo como complemento à pena de reclusão.

No entanto, na sentença, a juíza esclarece que a pena não pode ser substituída por trabalhos comunitários, nem por cestas básicas. Quem vai fixar as condições de cumprimento da punição será a Vara de Execuções Penais, mas, em geral, a pessoa condenada em situações semelhantes tem que dormir todos os dias na cadeia. Saindo às 6h e voltando às 22h. 

Se o condenado quiser se ausentar do Estado, ele terá que pedir autorização à Justiça, informando a necessidade e os motivos da viagem. Além, é claro, do endereço onde estará hospedado. Sair do Brasil é algo mais complicado e raramente a Justiça autoriza um condenado em regime aberto a deixar o país.


De Capri, na Itália, a atriz Luana Piovani enviou uma pequena declaração sobre a sentença da Justiça que condenou o ator Dado Dolabella a 2 anos e 9 meses de reclusão em regime aberto. Luana disse apenas: “Aos inimigos, a lei”. Luana só volta ao Brasil no dia 14 para participar do “Criança esperança”. 
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