Rodrigo Frampton, Itauana Ceribelli e Larissa Murai,

Canal a ser lançado na América Latina na próxima sexta-feira (1º de abril), o Disney Junior terá a missão de ser a "porta de entrada" do público para os produtos do grupo Disney (filmes, animações, produções para televisão, parques de diversão etc.). É o que afirma Gustavo Branger, diretor de programação do novo canal, que, no Brasil, por enquanto, estará disponível apenas para assinates das operadoras Via Embratel, Oi, Telefonica e TVA.

O Disney Junior substituirá o Playhouse Disney. Sua programação será educativa e voltada para o público pré-escolar, de 2 a 7 anos. Embora seja uma marca associada à figura da criança, a Disney ainda não tinha um canal com a proposta de abrir seu universo à criança. O Playhouse Disney não tinha essa missão. Apesar de dirigido ao mesmo público, não apresenta programação educativa como o Disney Junior, e seu conteúdo tem muita produção adquirida de terceiros. O Disney Junior dará prioridade às produções próprias da Disney.

Isso quer dizer que a Disney ampliará a produção de conteúdo infantil/educativo, segundo Branger. E também regional. "Queremos cada vez mais produzir conteúdo local", diz o executivo. Trata-se de uma estratégia global. O Disney Junior também está sendo lançado na Europa e na Ásia. No Brasil, o Disney Junior já estreia com três produções com apresentadores ou atores brasileiros: A Floricultura da Naná, Art Attack da Disney e A Casa do Disney Junior. Da Argentina, virá O Jardim de Clarilu. Outro destaque da programação será Jake e os Piratas na Terra do Nunca.

"O conteúdo do Disney Junior será focado no desenvolvimento social das crianças. Outros canais se preocupam com o desenvolvimento acadêmico. Nós vamos mostrar modelos de como as crianças devem se comportar com amigos, de alimentação saudável e valorização do trabalho em equipe", diz Branger.